Nos tempos de hoje ainda existem pessoas que criam seus filhos como pessoas de mente pequena, preconceituosa. Abrir a mente de seu filho não quer dizer que ele vá querer provar do que você o mostra, muito pelo contrario, orientar ou disponibilizar certos assuntos é colocar o ser humano em formação no contato das mais variadas formas de outros seres, assim criando uma pessoa de entendimento aberto para caminhar nos diversos ambientes que a vida pode os levar. Ser preconceituoso não é inteligência e sim burrice. Vi numa matéria que alunos de uma escola estadual em Manaus se negaram a fazer um projeto sobre cultura africana, suas mentes estão tão tacanhas ao ponto de não quererem abordar livros de Jorge Amado, ou seja, querem ir contra o próprio vestibular ao qual estão sendo preparados, será que chegaremos a esse ponto? Não podemos abordar a cultura que iniciou a maior parte da civilização deste país? Por serem evangélicos, alguns alegaram que estão sendo vitimas de preconceito por a escola não aceitar a mudança do tema para uma missão evangélica, criticaram o livro por conter temas que abordam a cultura africana e o homossexualismo.
A escola segue as diretrizes da lei federal 10.635 e 11.4645 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nas escolas.
“Todo este tema está no currículo da escola, a discussão é sobre ensino das culturas e não sobre a religião” afirmou.
Raimunda Nonata Corrêa, dirigente da Coordenação Amazonense das Religiões de Matriz Africana (Carma), concordou que também a religião não era o foco do debate. “A escola não é espaço de disputa religioso, mas sim para qualificar um aluno com cidadão brasileiro, num país que é plural”.
A diretora da escola disse que nunca viu tamanha confusão em sete anos de trabalho naquela escola, isso nos mostra como um sinal vermelho latente, pois o século avança e as mentes continuam no século em que já evoluímos, somos racionais, seres com capacidade mental de formar ideias e opiniões, agir ou pensar assim é uma mostra de retrocesso, deixando a desejar tantos anos de sacrifícios para nos manter no topo da cadeia alimentar.
Por: Andréa Gisele
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