nov
06

XANGÔ

ORIXÁ MASCULINO DE ORIGEM IORUBANA, BASTANTE POPULAR NO BRASIL.
XANGÔ É UM REI, ALGUÉM QUE CUIDA DA ADMINISTRAÇÃO, DO PODER E, PRINCIPALMENTE, DA JUSTIÇA.
HÁ SEMPRE UMA AURA DE SERIEDADE E DE AUTORIDADE QUANDO SE REFERE A XANGÔ; É ÍNTEGRO, INDIVISÍVEL, IRREMOVÍVEL.
O PODER DE XANGÔ, PORÉM, O APROXIMA INESCAPAVELMENTE DE CERTA DUREZA, MAS NÃO É O AUTORITARISMO NEM A REPRESSÃO QUE GARANTEM SEU PODER. O QUE PERMITE QUE XANGÔ SEJA ADMITIDO COMO PODEROSO E OBEDECIDO É SUA CREDIBILIDADE. SUAS DECISÕES DE ÁRBITRO SÃO SEMPRE CONSIDERADAS SÁBIAS, PONDERADAS, HÁBEIS E CORRETAS. ELE É O ORIXÁ QUE DECIDE SOBRE O BEM E O MAL. SUA RETIDÃO E HONESTIDADE SÃO QUASE INQUEBRÁVEIS.
XANGÔ É O ORIXÁ DO RAIO E DO TROVÃO. É IDENTIFICADO, NO MUNDO MATERIAL, COM A FIRMEZA DE UMA ROCHA. É, COMO A PEDRA, DURO E ESTÁVEL. SEU AXÉ (FORÇA), ESTA CONCENTRADO NAS FORMAÇÕES DE ROCHA CRISTALINAS, NOS TERRENOS ROCHOSOS À FLOR DA TERRA, NAS PEDREIRAS, NOS MACIÇOS.
É A ENERGIA DA JUSTIÇA , DA SABEDORIA, DO PENSAMENTO PARA SOLUÇÃO DE PROBLEMAS, NÃO É IMPULSO, É ENERGIA DO EQUILÍBRIO E DA PRUDÊNCIA.
XANGÔ, ORIXÁ REI DO OYÓ (CIDADE – ESTADO DA ÁFRICA), SENHOR DA JUSTIÇA, DOS RAIOS E TROVÕES, COM O SEU MACHADO DEFENDE SEUS FILHOS DE PERIGOS, SUA MORADA É NO ALTO DA PEDREIRA, ONDE TEM SEMPRE CACHOEIRA DE ÁGUA CLARA COMO A SUA LEI. SEJA CORRETO COM ESTE ORIXÁ E JAMAIS UMA PEDRA ROLARÁ SOBRE VOCÊ.
AMALÁ É O NOME DA COMIDA QUE FAZEMOS PARA AGRADÁ-LO, QUARTA-FEIRA É O DIA QUE ELE COME E OS FILHOS QUE PARTICIPAM DESTE RITUAL SÃO ABENÇOADOS DUPLAMENTE,POIS VÃO COM ANTECEDENCIA PARA O ILÊ PREPARAR OS QUIABOS PARA CONFECÇÃO DO PRATO.
COM LICENÇA Q EU ESTOU INDO CUIDAR D MEU ESPOSO, É COM MT AMOR E DEDICAÇÃO Q CUIDO DELE E O ALIMENTO, ASSIM AGRADEÇO POR TUDO Q ELE FAZ POR MIM.
KAWÔ KABIECILÉ!

nov
06

CONVIDAMOS A TODO@S

NOSSO ILÊ ASÉ OMIDEWÁ TEM A HONRA DE CONVIDAR

 

out
05

A ORIGEM DO OGAN

Num tempo muito distante, o orun (ceu) era lugar de grandes festas. Os orixás (protetores de cabeças) lá se reuniam para celebrar a vida. Exu era o grande animador daquelas festas porque era ele quem tocava os tambores e que entoava as mais belas e alegres cantigas. E ele ficava toda prosa por exercer tal função. Certo dia, entendendo que estava difícil conversar ao mesmo tempo em que o som dos tambores ecoavam, os orixás pediram para Exu que parasse com aquela cantoria e toques. E assim se deu: Exu deixou de tocar e cantar nas festas. Sem muita demora, os orixás perceberam que festa sem tambores e sem cantoria, não era festa. Eles se reuniram novamente e decidiram pedir para que Exu voltasse com toda a animação. Mas ele não aceitou: estava profundamente magoado com o pedido do grupo, uma vez que ele desempenhava tais atividades com tanto fervor e o impediram de continuar. Os orixás insistiram bastante até que Exu disse: “Perdi totalmente a vontade de cantar e tocar para vocês, mas vou passar a tarefa para a primeira pessoa que se colocar na minha frente”. E assim aconteceu. Ogan, um jovem rapaz caminhou na direção de Exu. Exu olhou para ele e o escolheu para inicia-lo na arte dos cânticos e toques em louvor aos orixás. Ogan, prontamente aceitou o convite de Exu, era rapaz esforçado e que queria aprender. Tão bem Exu o ensinou Ogan e Ogan tão bem aprendeu a animar as festas dos orixás que em sua homenagem, Exu estabeleceu que todo o homem responsável por animar as festas dos orixás deveria receber o cargo de Ogan.

out
05

Dendezeiro (IgI Ope)

Que outro vegetal pode ser mais importante para nosso contexto religioso que o dendezeiro?

Creio que podem existir outros tão importantes quantos ele, mas nenhum mais importante do que ele.

Das suas folhas fazem-se as franjas do mariwo, cortinas sagradas que têm por finalidade resguardar e separar o sagrado do profano.

Um canto louvado nos candomblés de ketu mostra o pode do mariwo

Biri-biri bò wón lójú

Ogbéri ko mo Mariwo

(as trevas cobrem seus olhos, O não iniciado não pode conhecer O mistério do mariwo)

 

De seus frutos extrai-se o óleo de palma, conhecido no Brasil como “azeite de dendê, entre os nagôs como “epo pupa” e entre todos os iniciados como “sangue vermelho do reino vegetal e classificado como um elemento Eró”“.

Retirada à polpa de seus frutos, de onde se obtém o azeite, resta uma semente, pequeno caroço no interior do qual se encontra um coquinho do qual se extrai um óleo finíssimo denominado “óleo de palmeira”, conhecido em yorubá pelo nome de “ADI”.

Não bastassem os diferentes produtos que nos é fornecido por esta árvore, devemos nos reportar aos seus significados mais profundos.

O dendezeiro é a árvore sagrada de Ifá e é de seus frutos que se obtêm os negros caroços que, depois de ritualisticamente consagrados, irão representar ORUNMILÁ em seus assentamentos, além de servirem para as consultas ao oráculo de Ifá onde o próprio Orunmilá é contatado por seus sacerdotes, os babalawo. Aos caroços assim consagrados dá-se o nome de “IKIN”.

Somente os “IKIN” que possuam quatro “olhos” ou mais servem para esta finalidade, sendo que aqueles que possuem apenas três olhos não devem ser usados para este fim..

O dendezeiro é classificado cientificamente como “família das “palmáceas”, este vegetal possui ainda duas variações”.

A primeira, “comum”, é a mais utilizada na cultura deste vegetal, por produzir, em maior quantidade, frutos maiores e que atendem melhor ao objetivo da produção de mais óleo.

A variedade “idolátrica” produz frutos menores e, por este motivo não é cultivada como sua irmã “comum”, mas é ela que produz as sementes de quatro ou mais olhos o que não ocorre em relação à espécie comum, que pode ocasional e muito raramente oferecer-nos um caroço de quatro olhos entre milhares de três, e isto é uma exceção dificílima de ocorrer.

Esta diferença sempre foi conhecida pelos africanos que dão ás duas espécies, nomes diferentes.

O Igi Ope como é chamado pelos Nagôs/Ketu além destas propriedades citadas que são utilizadas nos rituais sagrado dos Orisa, quero aqui complementar partes que são de grande importância em nossos rituais religiosos.

IBALÚ são os talos que são retirados das folhas do igi ope quando estão fazendo as franjas do mariwo, o Ibalú é um elemento de ancestralidade que os sacerdotes Asoba usam na confecção dos símbolos sagrados, o Orisa Obaluaiye e do Orisa Nana e dos orisa Osumare e Osayim, ressaltando que estes símbolos tem todo um ritual para serem feitos, e poder transmitir a força de ase, que estes orisas possuem hoje muitos compram em lojas de artigos religiosos, revertidos com produtos que não tem validade religiosa, como SASARA e IBIRI, que por sua vez deveriam ser feitos, nas próprias casas de ase.

EKURO é um elemento retirado das cascas do Iki quando são cozidos para ser extraído o Epo Pupa, Ekuro utilizada no ritual de iniciação do culto do Orisa Aira e o GOSÓ, é outro elemento transmissor de ase que é retirado do tronco do Igi Ope e utilizado no Ajere do Orisa Oya e Orisa Sango. Tronco do Igi Ope e retirado o Emú uma bebida usada no culto do Orisa Ogun, conhecido tradicionalmente como vinho de palma.

Epo pupa é elemento transformador de ase contrariando o que muitas pessoas pensam ser elemento GUN, na verdade é um elemento ERO.

Uma antiga lenda, conta que havia um mercado na cidade de Ire, conhecido por ser um mercado cheio de sofrimento, mas que apesar do sofrimento, o grande Deus da Adivinhação, Orunmilá conseguiu lá a sua prosperidade. Sabendo disso, Òsàlá também almejou a prosperidade, procurando saber com Orunmilá, o que ele deveria fazer para passar pelo sofrimento e conseguir o seu objetivo. Orunmilá recomendou à Òsàlá que fosse ao mercado, mas que tivesse muita paciência, pois assim conseguiria sua prosperidade. Assim Òsàlá o fez. Na primeira ida ao mercado, Òsàlá não encontrou nada, somente um Ìgbín (caramujo consagrado a Òsàlá), cobrando-lhe pedágio. Òsàlá novamente foi ao mercado e não encontrou nada, além do sofrimento e do Ìgbín que novamente lhe cobrou o pedágio. Mesmo a contragosto, Òsàlá recordou-se que deveria ter paciência, caso desejasse a prosperidade. Na terceira vez que foi ao mercado, ele novamente pagou o pedágio ao Ìgbín, contudo, ao invés de sofrimento, ele encontrou uma grande riqueza, o tornando um grande Rei próspero.

 

Ao saber que Òsàlá havia conseguido sua prosperidade no mercado do sofrimento, Ògún também procurou saber com Orunmilá, como também tornar-se próspero. Orunmilá lhe disse que ele deveria ser paciente e, em hipótese alguma, deveria usar o seu Alada (Facão) e seu Porrete (Kumo). Ògún de posse das orientações de Orunmilá, foi até o mercado do sofrimento, chegando lá se deparou com um cachorro no portão, cobrando-lhe pedágio para entrar. Ògún achou inaceitável um cachorro lhe cobrar pedágio e, num impulso imediato, pegou seu Alada, ferindo o cachorro até a morte.

 

Todos gritaram: “Ele matou o Onibode” (o guardião do portão), todos começaram a chorar e, com vergonha, Ògún correu mata adentro, onde havia uma grande plantação de Labelabe (uma planta cortante, chamada em Salvador de Tiririca). As folhas de labelabe cortaram toda a roupa de Ògún. Quando ele saiu da mata, chegando a praça principal da cidade, ele estava completamente nu. As pessoas então gritaram “Ògún Kolaso” (Ogun não se cobre com roupas). Novamente envergonhado, Ògún olhou um Igi Ope, arrancando-lhe o broto e vestindo-se com o Màrìwò. As pessoas, por sua vez, exclamaram: “Màrìwò Asò Ògún-o Màrìwò” (Mariwo é a roupa de Ògún, o Mariwo). Como forma de arrependimento, Ògún desde então, passou a usar o Màrìwò como a sua vestimenta, sendo que as palavras entoadas na ocasião são cantadas até os dias de hoje, nas festas dedicadas à Ògún

Mariô ou Mariwô, chamado de (igi ôpê) pelo povo do santo, é o nome da folha do dendezeiro, nome científico “Elaeis guineensis”, desfiado, utilizado nas portas e janelas dos terreiros de candomblé. O mariô é consagrado a Ogum, assim, é muito comum vê-lo nos assentamentos e nas vestes deste Orixá.

Segundo a mitologia do candomblé, a função do mariô é espantar as energias negativas e espíritos perturbadores, tendo esta função, a Orixá Oyá Igbalé (mais conhecida como Iansã do Balé), a divindade que preside sobre os Eguns, carrega-o também sobre as suas vestes.

Todo integrante do culto aos Egungun é chamado de Mariwô.

 

*Relato feito à base de pesquisa em fontes diversas

out
05

Conversa entre Exu e Oxalá

“O céu e a terra fundiam-se no horizonte distante, parecendo uma coisa só, como se não houvesse separação entre o mundo espiritual e o material, a consciência individual e a cósmica. Sentado sobre uma pedra em uma enorme montanha, de cabeça baixa e olhos apenas entreabertos, Exu observava o fenômeno da natureza e refletia sobre o seu interminável trabalho.

– Como é difícil a humanidade – pensou em certo momento – parece nunca estar satisfeita, está sempre querendo mais e, em sua essência egoísta desarmoniza tudo, tudo… Tudo que era para ser tão simples acaba tão complicado.

Com os olhos habituados a enxergar na escuridão e na distância, Exu observou cada canto daqueles arredores. Viu pessoas destruindo a si mesmas através de vícios variados, viu maldades premeditadas e outras praticadas como se fossem atos da mais perfeita normalidade. Viu injustiças, principalmente contra os mais fracos e indefesos. Com seus ouvidos, também atentos a tudo, ouviu mentiras, palavras de maledicência, gritos de ódio e sussurros de traição.

Exu suspirou.

– Serei eu o diabo da humanidade? – pensou ironicamente, ao lembrar o quanto era associado à figura do demônio.

Passou horas observando coisas que estava habituado a ver todos os dias: mentiras, fraudes, corrupção, traições, inveja, e uma gama enorme de sentimentos negativos.

Foi quando estava imerso nesses pensamentos que Exu ouviu uma voz ao seu lado, dizendo naquele tom austero, porém complacente:

– Laroyê, Senhor Falante.

Exu ergueu os olhos e vislumbrou a figura altiva de Oxalá.

– Èpa Bàbá – respondeu Exu, fazendo um pequeno movimento com a cabeça, em sinal de respeito.

– Noto que está pensativo, amigo Exu – falou Oxalá.

Exu respirou fundo, contemplou novamente o horizonte e respondeu:

– Trabalhamos tanto… e incansavelmente, mas os homens parecem não valorizar nosso esforço.

Oxalá moveu os lábios para dizer algo, mas antes que isso acontecesse, Exu, como que prevendo o que seria dito, continuou:

– Não falo em tom de reclamação, sou um trabalhador incansável e o amigo sabe disso. É com prazer que levo o que tem ser levado e retiro o que deve ser retirado. É com satisfação que abro ou fecho os caminhos, de acordo com a necessidade de cada um, é com resignação que acolho sobre minhas costas largas a culpa do mal que muitos espíritos encarnados e desencarnados fazem, não reclamo do meu trabalho. Sou Exu, para mim não existe frio ou calor, cansaço ou preguiça, existe apenas a necessidade de cumprir a tarefa para qual fui designado.

– Se mostra tão resignado e, no entanto, parece que deixa-se abater pelo desânimo – comentou Oxalá, apoiando-se em seu paxorô.

Exu soltou uma gargalhada, ao que Oxalá deu um leve sorriso, com um movimento quase imperceptível no canto direito dos lábios:

– Não sou resignado nem tampouco estou desanimado – falou Exu – estou pensativo sobre pouca inteligência dos homens. Veja só: como responsável pela aplicação da Lei Cármica observo muita coisa. Observo não apenas o sofrimento que alguns homens impõem a si mesmos, mas vejo também as incessantes oportunidades que o Universo dá a cada um dos seres que habitam a Terra. O aprendizado que tanto precisam lhes é dado por bem, mas quase nunca enxergam pelo amor, então lhes é dada a oportunidade de aprender pela dor, mas geralmente só lembram a lição enquanto a dor está a alfinetar sua carne. Com o alívio vem o esquecimento e todos os erros e vícios voltam a aflorar.

Oxalá fez menção de dizer algo, mas com o dedo em riste entre os lábios, novamente Exu o impediu de falar.

– Ouça – disse Exu, colocando a mão em concha na orelha, como se ele e Oxalá precisassem disso para ouvir melhor. E ambos ouviram o som que vinha da Terra. O som da inveja, dos maus sentimentos, da maledicência, da promiscuidade, da ganância.

Exu deu outra gargalhada e disse:

– Percebe? Temos trabalho por muitos séculos ainda.

– E isso não é bom? – perguntou Oxalá, que dessa vez não deixou Exu responder e continuou: Pobres homens, ignorantes da própria grandeza espiritual e da simplicidade do Universo. Se não desconhecessem tanto o funcionamento das coisas, seriam mais felizes.

 

– Não estão preocupados em discernir o bem do mal – resmungou Exu.

– E você está, Senhor Falante? – tornou Oxalá.

Mais uma vez Exu gargalhou.

– Para mim não existe o bem ou o mal. Existe o justo, bem sabe disso.

– Então por que tenta exigir esse discernimento dos pobres homens?

– Eu conheço os caminhos – respondeu Exu um tanto irritado – para mim não existem obstáculos, todos os caminhos se abrem em encruzilhadas. Para mim as portas nunca se fecham e as correntes nunca prendem. Conheço o sutil mistério que separa aquilo que chamam de bem daquilo que chamam de mal. Não sou maniqueísta, não sou benevolente, pois não dou a quem não merece, mas também não sou cruel, pois sempre ajo dentro da Lei. Os homens, coitados, acreditam na visão simplista do bem e do mal, como se todo o Universo, em sua “complexa simplicidade” se resumisse apenas entre o bem e o mal.

– Pobres homens – repetiu Oxalá.

– Pobres homens – concordou Exu – mesmo olhando o Universo de uma forma tão simplista, dividido apenas entre bem e mal, acabam sempre demonizando tudo, achando que o mal é o melhor caminho para conseguir o que desejam ou então acreditam que são eternas vítimas do mal. E o que é pior, quase sempre eu é que sou o culpado.

– Mas é você o responsável pelo mal? – perguntou Oxalá, admirando o horizonte.

– Sou justo, apenas isso – respondeu Exu.

– Não seria a justiça uma prerrogativa de Xangô? – tornou o maior dos orixás.

Exu olhou fundo nos olhos de Oxalá e respondeu:

– Estou a serviço do Universo, de cada uma das forças que o compõe, inclusive do Senhor da Justiça.

– Isso significa que trabalha em harmonia com o Universo, caro Exu?

– Imaginei que soubesse disso – respondeu Exu, irônico como sempre. – – — Acho que sempre soube. Quando observo o horizonte e vejo o céu fundindo-se à Terra, percebo o quanto o material pode estar ligado ao espiritual. Mas também lembro que o sol vai raiar e acredito que apesar de todas as dificuldades que os próprios homens criam, é possível acender a chama da fé em seus corações. Percebo o quanto eles são falhos, mas percebo também o quanto são frágeis e precisam de nós – e nesse momento pousou a mão sobre o ombro de Exu – sejam dos que trabalham na luz ou na escuridão, pois tudo faz parte do Uno e se inter-relacionam. O mesmo homem que hoje está nas profundezas mais abissais, amanhã pode ser o mensageiro da luz.

Exu olhou para os olhos de Oxalá, como se não estivesse concordando, mas dessa vez foi Oxalá quem não deixou que o outro falasse, prosseguindo com sua narrativa:

– Se não fossem os valorosos guardiões que trabalham nas regiões trevosas, dificilmente os que ali sofrem um dia alcançariam o benefício da luz. Se houvesse apenas a luz, não haveria o aprendizado, que tem como ponto de partida o desconhecimento, as trevas. O Universo tão simples é ao mesmo tempo tão inteligente, que mesmo nós, que observamos os homens a uma distância grande, às vezes nos surpreendemos com sua magnitude. Os homens são frutos que precisam amadurecer e você, amigo Exu, é a estufa que os aquece até o ponto certo da maturação e eu sou a mão que os colhe como frutos amadurecidos.

– Quem diria que trabalhamos em harmonia? – disse Exu em meio a um sorriso – acreditam que vivemos a digladiar quando na verdade trabalhamos em busca de um mesmo objetivo: o aprimoramento da raça humana.Oxalá só não soltou uma gargalhada porque não era esse seu hábito (e sim o de Exu), mas disse sem conseguir esconder o contentamento:- Então, companheiro Exu, não temos porque lamentar. A ignorância em que vivem os homens é sinal de que ainda temos trabalho a realizar. A pouca sabedoria que possuem significa que ainda estão muito próximos ao ponto de partida e cabe a nós, não importa se chamados de “direita” ou “esquerda”, auxiliá-los em sua caminhada, que é muito longa ainda. Apenas contemplar as mazelas dos corações humanos não irá auxiliá-los em nada. Sou a luz que guia os olhos da humanidade e você é o movimento que não a deixa estática. Se pararmos por um segundo sequer, atrasaremos em séculos e séculos o progresso da raça humana, que tanto depende de nós.Nesse momento o sol começou a raiar timidamente no horizonte, separando o céu e a Terra. Exu levantou-se da sua pedra e se pôs a caminhar montanha abaixo.- Aonde vai, Senhor Falante? – perguntou Oxalá, como se não soubesse.- Vou trabalhar, Senhor dos Orixás – respondeu Exu gargalhando novamente – Esqueceu que sou um trabalhador incansável e que trabalho em harmonia com o Universo, mesmo que ele me imponha a luz do sol?Oxalá não respondeu, mas esboçou um sorriso tímido. Assim trabalhava o Universo: sempre em harmonia. Os homens, mesmo ainda presos a tantos conceitos primários, trilhavam os primeiros passos em direção ao progresso, pois não estavam órfãos de seus orixás e protetores.”

out
03

Comando Ashtar, Missão e Propósitos

O Comando Ashtar é composto por milhares de espaçonaves de muitos sistemas solares pertencentes à Grande Fraternidade de Luz, cujo Comandante em Chefe é este que vos fala, sendo a orientação espiritual dirigida pelo senhor Sananda ou Jesus em seu planeta.

Estamos aqui para auxiliar a Terra e sua humanidade, no decorrer do atual ciclo de purificação planetária e realinhamento polar, o que levará a Terra de 3ª para 4º e 5º dimensões espaço-tempo, juntamente com os seres resgatáveis que ascencionarem suas consciências tridimensionadas.
Somos as Hostes Celestiais que servem ao Radiantíssimo Cristo Cósmico, em sua missão de Amor.

Nosso trabalho é conjunto com as Legiões do Arcanjo Miguel, Uriel, Jophiel e Gabriel, e com as 70 Fraternidades de Luz que administram o Plano Divino.
Um ponto fundamental, é a ativação imediata e urgente do MESSIAS COLETIVO, ou seja, dos 144 mil Mestres Ascencionados, que chamamos de “Águias do Comando, voluntários especiais. São eles os enviados: SEMENTES ESTELARES DO OFÍCIO DO CRISTO.
O seu despertar é crucial para a transição planetária, e nós estamos aqui para ativar este despertar, bem como o de outros servidores da Luz, ativando seus cardíacos para que alcancem a vibração necessária.

Nossa missão funciona por intermédio dos Elohim, dos Conselhos de Órion, da Hierarquia do Grande Sol Central Alpha e Ômega e da Ordem de Melchizedeck.
Afirmamos que Deus, ou qualquer nome que à Ele se dê, é a Fonte Geradora, Única Força Vital Eterna e Onipresente, e também, que não há um único filho de Deus, pois tudo e todos fazem parte do Amor Infinito do Creador.
Esse Filho de Deus”, se refere a um estado de consciência de natureza Crística; o Cristo também se manifesta na forma de alma individualizada humana com potencial de manifestação Crística.

O Messias Coletivo a que nos referimos, corresponde aos 144 mil Mestres Ascencionados que acompanham o Cristo na sua missão de Amor. Mas entenda: o Corpo Crístico não se limita a este número, mas exige-o como mínimo necessário para transformá-lo em novo paradigma.
A porta está aberta a todo ser de boa vontade!
Somos todos Raios da mesma Fonte Divina, com a função de propagar o Plano Divino, que é Amor Incondicional em todos os quadrantes, sem fronteiras.
Não pregamos religiões, pois o único templo válido é seu santuário interno.

Somos EMBAIXADORES DA PAZ.
Nossa nave não tem mecanismos de defesa, pois nosso compromisso é com a paz.
Os termos “COMANDO” e “COMANDANTE” se referem ao dever auto-imposto de sermos responsáveis por nossos postos de confiança no Comando do Radiantíssimo.
Não intervimos no livre arbítrio, política estabelecida e por nós aceita, como também pela Confederação Galáctica e pelo Conselho de Anciãos.
Respeitamos e amamos incondicionalmente, toda forma de vida manifestada.
Somos a Ação Protetora zelando por seu planeta.
ASHTAR SHERAN em sânscrito quer dizer “O SOL QUE MAIS BRILHA”.
ASH em Hebraico significa “pastor”, um antepassado de Melchizedeck; ASHTAR é nome-função para aquele que supervisiona e comanda as Frotas Intergalácticas a serviço de Sananda; SHERAN é outro nome função de um Ser que entrou nesse quadrante do Universo para auxiliar a Ressurreição e Ascensão de um planeta de código involutivo 666, transmutando-o, para aqueles que optarem pela luz, pelo código 999, seguindo o padrão Crístico.
Funcionamos como unidades de Propósito Divino, cujo status alcançado só depende da pureza espiritual. O mesmo se dá com vocês: quando se prendem ao ego, sua vibração cai; quando seguem o fluxo Divino, tudo flui harmoniosamente. É a sincronia cósmica.
Nem nós nem nossos representantes intervimos na evolução espiritual de cada um: cada um de nós responde por seus próprios atos. Nosso principal ensinamento é a corporificação do Ser Divino que somos. Para o planeta Terra isto significa que sua humanidade deve integrar as energias da alma e do Eu Superior aos seus veículos físico, etérico, mental e emocional, transcendendo da 3º para a 4ª e daí para a 5ª dimensão o que se consegue através de autoconhecimento e vontade.

O Comando Ashtar também é conhecido como: Comando Intergaláctico ou Frotas da Cruz Solar, compostas por milhares de representantes baseados e nascidos na Terra, atuando voluntariamente para auxiliar.
Temos “Comandantes-entrantes” e raios corporificados de alguns comandantes que por vezes operam em nível de sobre-alma (Uma parcela do seu Eu superior).
Nossa energia é de amor, alegria e serenidade; qualquer energia que use nosso nome que gere medo, pânico ou dúvida e sinal claro para que se afastem.
Não realizamos abduções e não colocamos “chips”, pois respeitamos toda e qualquer vida e seu livre-arbítrio.

Confiem em suas intuições, pois, se necessário for, nos comunicaremos telepaticamente; nossas transmissões talvez soem como: som metálico, código Morse, zumbido nos ouvidos ou ainda parecendo ser seus próprios pensamentos. Podemos enviar imagens de Luz em suas mentes para que vocês as expressem com suas próprias palavras ou também colocá-los dentro do raio de transmissão emitido pelas nossas naves para que possam canalizar mensagens. Enfim, nós os procuraremos quando e se necessário.
Nossas naves são invisíveis para vocês a não ser que aumentem suas freqüências ao nosso nível vibratório e vice-versa. Não estamos limitados ao espaço-tempo; podemos surgir como uma centelha minúscula, uma bolha de luz, ou uma Nave-Mãe maior que suas cidades.
Nossas naves são chamadas de Merkabah-veículos de corpo de luz modelados a partir de nossa vibração mental em Harmonia Divina.
Somos Forças Crísticas em missão de Amor trazendo a certeza de uma Nova Era Dourada.
Esperamos por vocês no infinito de suas consciências…

PAZ EM TODAS AS FRONTEIRAS
PAZ EM TODOS OS QUADRANTES

 Vera Helena Tanze

set
28

A FOLHA DE AKÒKO

Newboldia laevis (Akòko, Ahoho, Hunmatin)

O Akòko é uma das minhas folhas preferidas, sendo que costuma ser associada sempre a prosperidade, tanto de dinheiro (owo) como de filhos (omo). Essa árvore não é uma espécie nativa do Brasil, sendo introduzida aqui pelos africanos, onde se adaptou perfeitamente.

Entre os iorubas, é considerada um sinal de prosperidade, pois seus troncos eram muito empregados nas feiras, locais onde o comércio era intenso. Era comum que, após serem utilizadas como estacas seus troncos brotassem, gerando novas árvores. Dentro das casas de Candomblé Ketu costuma estar associada principalmente a Ogun e Ossayin, embora na verdade costume ser empregada para todos os orixás.

Já no culto Egúngun, o akòko desempenha um papel fundamental na união dos seres do Ayé (mundo dos vivos) e Orun (mundo dos espíritos). Seu tronco, que geralmente não é muito ramificado, lembra um grande opó ixé, que ligaria o Céu a Terra. Nesse caso, sua principal relação se dá com a iyagbá Oyá, Senhora dos Ventos e dos eguns, que recebe o título de Alakòko, Senhora do Akòko. Constatamos assim dois aspectos importantes dessa árvore: sua ligação com a ancestralidade e com o elemento ar.

Entre os Jeje, recebe o nome de Ahoho (pelos Mahí) e Hunmatin (pelos Mina). O ahoho é um huntingomé/jassú (árvore sagrada) consagrado ao vodún Gun (Togbo) que costuma tê-la como seu principal atín sa. Segundo a tradição Mahí os galhos do Ahoho devem ser levados junto ao corpo, em viagens longas, ou que ofereçam algum tipo de risco. Durante a execução de obrigações difíceis também. Essa medida teria como finalidade atrair a proteção de Togbô, que é um guerreiro terrível e que sempre luta pelos seus filhos.

Dizem os antigos que esse ewé está ligado ao final do ciclo da iniciação, quando uma nova etapa na vida do iniciado começará. Por isso é uma folha muito empregada durante cerimônias de festejo dos sete anos (Odu Ige) de iniciado, principalmente quando ocorre entrega de oye (cargo). Segundo alguns, nenhum rei é considerado rei se não tiver levado no seu orí a folha do akòko.

Quem quiser plantar o akóko não precisa de muito espaço, pois o seu tronco não é muito grosso, porém o seu porte é majestoso, fica bem alta. Suas flores também são bem bonitas, lembram bastante a de um ipê rosa, pois pertence a mesma família botânica (Bignoniaceae). Só cuidado, pois eu já vi gente vendendo akosí (Polyscias guilfoylei) como se fosse akòko. Salve o novo Rei! Árvore forte e imponente, esse é o akoko. Vamos cantar para ele:

Ewé ófé gbogbo akoko

Ewé ofé gbogbo akoko

Awá li li awá oro

Ewé ofé gbogbo akoko

Akoko,é a folha de todas as pessoas inteligentes

Akoko é a folhas de todas as pessoas inteligentes

Nós temos , nós somos, riquezas e saúde

Akoko é a folha de todas as pessoas inteligentes

set
28

A IMPORTÂNCIA DO JAMBÚ NA INICIAÇÃO DE UM IAWO

Hoje vou falar sobre uma folha muito importante dentro do culto aos orixás, o jambú. Nas casas de Candomblé Ketú recebe os nomes de awùrépépé, éurépepe ou ainda oripépe. Pela sua importância é tida como uma planta de oro, ou seja, de fundamento. Folha ligada aos mistérios da Deusa da Fertilidade, Oxum. Às vezes é confundida com o bánjókó (Acmella brasiliensis), erva também consagrada a Senhora dos Rios. Suas flores são consagradas a Exú, orixá da procriação, aquele que promove as uniões. O jambú costuma crescer em regiões úmidas, estando também, de certa forma, associado a Oxalá, o Senhor da Criação. Quando observamos esses três aspectos ligados a essa planta (Fertilidade/Procriação/Criação) conseguimos entender porque ela é tão importante no processo de iniciação de um iyawo. Oxum é o grande útero que povoa o mundo. Exú é aquele que faz o possível (e o impossível) para que esse útero seja fecundado, cabendo a Oxalá permitir que possamos ser criados no mundo espiritual (orun) e assumir o nosso papel no ayé (mundo dos vivos). Podemos dizer que essa folha carrega em si essa força, que permitirá o nascimento do iyawo dentro do culto aos orixás.

Embora muitos considerem essa folha como eró (que apazigua) o awùrépépé também pode ser considerada uma folha gún (que acorda, desperta).

set
26

Amalá para Xangô todas as quartas no ILÊ ASÉ OMIDEWÁ

 

O Amalá, comida de axé, que deve ser colocado em gamela, quando possível, preparado por um filho ou filha de Xangô. Servir o Amalá é sempre um momento de muita emoção e deve ser de união também, é quando temos a oportunidade de poder compartilhar do axé deste Orixá, com todos os presentes, é se encher de alegrias e forças a cada novo dia, é ter a certeza que Xangô está presente em todos os nossos momentos, nos acompanhando em cada decisão, em cada novo passo em nossa vida diária.

 

A culinária é de extrema importância, pois o Orixá já está do lado de quem prepara, observando o carinho dispensado, a atenção dada e a dedicação do preparo inicial até a entrega do axé. Não basta fazer, é preciso fazer certo, sem esperar receber nada em troca por isso. É o que chamamos de amor, pelo Orixá, pela religião.

 

Mais do que servir uma linda oferenda, o “seu coração, deve estar puro”.

 

Poder participar é ter a possibilidade de alimentar a sua fé a cada dia. Assim como é fornecido alimento ao corpo, a fé é o alimento oferecido ao sagrado. Compartilhar o alimento com o sagrado é ter a possibilidade e ser servido do mesmo alimento que é ofertado ao Orixá, neste caso Xangô.

 

Quando é degustado pela comunidade e filhos de santo, estamos não somente ingerindo um alimento, mas também resgatando uma ancestralidade, estamos desenvolvendo nossa humildade, já que na sociedade atual não comemos com as mãos, comemos o amalá com as mãos em respeito a Xangô, em respeito aos Orixás e a religião africana.

 

É crucial que para participar deste ritual as pessoas estejam puras, pois sendo Xangô o Orixá da balança, do equilíbrio ele busca a justiça onde ela estiver, inclusive quando seus filhos erram, pois a justiça é feita onde estiver.

 

É imprescindível que o preparo do Amalá seja realizado com dedicação e pureza no coração, é necessário estar em sintonia com seu Orixá, e esta sintonia somente é alcançada com carinho de quem está preparando a comida. Este ritual é a oportunidade que todos têm de compartilhar momentos de muita fé e agradecer a Xangô, além de fazer seus pedidos e fortalecer o axé.

 

 

 

Daí a importância de uma conduta correta e adequada a religião africana. Não basta ser de religião é preciso viver a religião e a religião é vivida através de ações diárias com os Orixás, quando se prejudica um filho do axé, estamos prejudicando seu Orixá.

 

O Amalá para Xangô é o momento onde todos se reúnem para desenvolver ainda mais a sua fé, desenvolver o axé e resgatar a ancestralidade de cada um.

 

 

 

Orixá é alegria, é paz e tranquilidade especialmente Xangô, orixá da justiça e do equilíbrio, capaz de tomar decisões certas onde nós não teríamos condições. Neste sentido o Amalá é o momento onde Xangô recebe todos os seus filhos e os mostra o caminho certo, pois como Pai, ele educa, corrige, faz com que seus filhos andem e se desenvolvam a cada dia mais em toda a sua plenitude.

 

 

 

Que todo Amalá para Xangô servido no nosso Ilé seja para trazer prosperidade, alegria e justiça a todos.

 

 

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

 

 

 

DAMATA, Roberto. “Sobre comidas e mulheres”. In: DAMATA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro.ROCCO, 2001. Apud MACIEL, Maria Eunice. 2005. “Os tipos característicos. Região e estereotipos regionais”. Humanas, Porto Alegre, vol. 18, n. 1/2, jan./dez. p. 171-91. p. 171-91

 

 

 

SANTOS, Juana Elbein dos. Os Nàgô e a morte: Pàde, Àsèsè e o culto Égun na Bahia; traduzido pela Universidade Federal da Bahia. 13 ed. Petrópolis, Vozes, 2008.

 

set
21

TIRE O RESPEITO DO ARMÁRIO

 

O governo da Paraíba lançou no final de Agosto de 2012 a campanha de enfrentamento à homofobia “TIRE O RESPEITO DO ARMÁRIO”, recebendo o apoio da população a campanha está com tudo, tendo como foco o respeito, tolerância e a denúncia contra este tipo de preconceito e maus tratos. Pioneira em sua ação, a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana coloca este tema que a muito tempo é deixado à margem da sociedade na mesa, onde temos mesmo é que tratar com naturalidade, pois todos somos seres humanos e com igualdade de direitos, temos que banir todo e qualquer tipo de exclusão social, todos sentimos, falamos, VOTAMOS, pagamos nossas contas e estamos juntos para acabar com esse pensamento atrasado que alguns ainda persistem em ter, vivamos num país livre, onde a homofobia deve ser contada como coisa que existiu, mas que como seres humanos pensantes conseguimos extinguir com muito orgulho.

Nosso Ilê Axé Omidewá parabeniza a secretaria e está a disposição para se juntar nesta luta que é de tod@s e para tod@s, temos orgulho de ter uma equipe que luta por tantos que foram mal tratados durante anos e que até morreram por não ter ajuda necessária.

A secretaria de Estado da Mulher e da diversidade humana (SEMDH) foi criada em 2011, com o objetivo de orientar, apoiar, coordenar, acompanhar e executar políticas públicas, diretrizes e ações para mulheres, população negra, povos tradicionais (indígenas, quilombolas, ciganos/as e povos de terreiro) e população LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

Onde fica?

Av. Epitácio Pessoa, 1457, 2º andar, Bairro dos Estados, João Pessoa

Telefone: (83)3218-7298

Ligue se precisar de ajuda ou fazer alguma denúncia.

Por: Andréa Gisele

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