jun
10

Nascimento do Obí

OBÍ é um elemento muito importante no culto de Orixá. A noz de cola, Obi, é o símbolo da oração no céu. É um alimento básico, e toda vez que é oferecido seu consumo é sempre precedido por preces. Foi Orunmila quem revelou como a noz de cola foi criada. Quando Olodunmare descobriu que as divindades estavam lutando umas contra as outras, antes de ficar claro que Esu era o responsável por isso, Ele decidiu convidar as quatro mais moderadas divindades (Paz, a Prosperidade, a Concórdia e Aiye, a única divindade feminina presente ), para entrarem em acordo sobre a situação …. Eles deliberaram longamente sobre o motivo de os mais jovens não mais respeitarem os mais velhos, como ordenado pelo Deus Supremo. Todos começaram então a rezar pelo retorno da unanimidade e equilíbrio. Enquanto estavam rezando pela restauração da harmonia, Olodunmare abriu e fechou sua mão direita apanhando o ar. Em seguida abriu e fechou sua mão esquerda, de novo apanhando o ar. pós isso, Ele foi para fora, mantendo Suas mãos fechadas e plantou o conteúdo das duas mãos no chão. Suas mãos haviam apanhado no ar as orações e Ele as plantou. No dia seguinte, uma árvore havia crescido no lugar onde Deus havia plantado as orações que Ele apanhara no ar. Ela rapidamente cresceu, floresceu e deu frutos Quando as frutas amadureceram para colheita, começaram a cair no solo. Aiye pegou-as e as levou para Olodunmare,e Ele disse a ela para que fosse e preparasse as frutas do jeito que mais lhe agradasse. Primeiro, ela tostou as frutas, e elas mudaram sua textura, o que as deixou com gosto ruim. No outro dia, Ela pegou mais frutas e as cozinhou, e elas mudaram de cor e não podiam ser comidas. Enquanto isso, outros foram fazendo tentativas, no entanto todas foram mal sucedidas. Foram então até Olodunmare para dizer que a missão de descobrir como preparar as nozes era impossível. Quando ninguém sabia o que fazer Elenini, a divindade do Obstáculo, se apresentou como voluntária para guardar. as frutas. Todas as frutas colhidas foram então dadas a ela. Elenini então partiu a cápsula, limpou e lavou as nozes e as guardou com as folhas para que ficassem frescas por catorze dias. Depois, ela começou a comer as nozes cruas. Ela esperou mais catorze dias e depois disso percebeu que as nozes estavam vigorosas e frescas. Após isso, ela levou as frutas para Olodunmare e disse a todos que o produto das preces, Obi, podia ser ingerido cru sem nenhum perigo. Deus então decretou que, já que tinha sido Elenini, a mais velha divindade em Sua casa quem conseguiu decodificar o segredo do produto das orações, as nozes deveriam ser dali por diante, não somente um alimento do céu, mas também, onde fossem apresentadas, deveriam ser sempre oferecidas primeiro ao mais velho sentado no meio do grupo, e seu consumo deveria ser sempre precedido por preces. Olodunmare também proclamou que, como um símbolo da prece, a árvore somente cresceria em lugares onde as pessoas respeitassem os mais velhos. Naquela reunião do Conselho Divino, a primeira noz de cola foi partida pelo Próprio Olodunmare e tinha duas peças. Ele pegou uma e deu a outra para Elenini, a mais antiga divindade presente. A próxima noz de cola tinha três peças, as quais representavam as três divindades masculinas que disseram as orações que fizeram nascer a árvore da noz de cola. A próxima tinha quatro peças e incluía assim Aiye, a única mulher que estava presente na cerimônia. A próxima tinha cinco peças e incluiu Orisa-Nla. A próxima tinha seis peças representando a harmonia, o desejo das orações divinas. A noz de cola com seis peças foi então dividida e distribuída entre todos no Conselho. Aiye então levou a noz de cola para a Terra, onde sua presença é marcada por preces e onde ela só germina e floresce em comunidades humanas onde existe respeito pelos mais velhos, pelos ancestrais e onde a tradição é glorificada. OBÍ !!! E o fruto que em todas as circunstâncias se rende a os ORIXÁS; oferenda e alimento ritual dos deuses e antepassados.com a oferenda do OBI se começa todos os rituais e cerimônias. – Quando OBATALÁ o dono do obi, reuniu todos os ORIXÁS para dar a cada um o direito do obi. Esta assembleia de reparte a cada um os poderes do OBI em baixo da palmeira. OBATALÁ, pois, aos pés de cada ORIXÁ um OBI, por isso, todos os ORIXÁS tem o direito do OBI. Ao redor da palmeira sagrada os ORIXAS escutaram respeitosamente as instruções de OBATALÁ. o único que se mostrou relutante foi OBALUAIÊ, mas no entanto OBATALÁ o dominou a fim teve que acatar a vontade do chefe supremo. Desde de então não possível praticar o rito aos ORIXÁS e os ANTEPASSADOS, sem antes ter concebido a oferenda do OBÍ. assim nasce o culto e a cerimônia dos obi que também é representado como o fruto mas sagrado dentre o culto dos orixas acreditam-se que é a própria boca dos orixás e considerado como a “ÓSTIA” . Dentre o culto do OBI temos o mais comum que o “OBI ABATA” o OBI de 4 bandas que é o mais comum nas consultas.também se dividi no em 2 macho e 2 fêmeas que traz com 9 combinações agbá. temos o “OBI BANJA” que usamos geralmente para uma confirmação de algum trabalho.como também vários métodos e tipos de obi a ser usado em determinado cultos como por exemplo: OBI DE 3 BANDAS usada exclusivamente nas oferendas a EXÚ. OBI DE 5 BANDAS usado exclusivamente no culto as IYÁ MINS. Além das caídas que traz consigo o OBI ele também traz em suas apresentações através do posicionamento das caídas denomina APERE-TI e também com ele traz o símbolo do odu agbá conhecido também como perna do odu. Temos em cuba o oraculo semelhante ao do obi. Que é o COCO também conhecido como “OSHEBILLE” leva o nome do signo a qual ele nasceu: O awo chamado BIAGUÉ tinha um filho chamado ADIÁTÓTÓ. e seu pai lhe entregou seu único segredo: a arte, que havia recebido de IFÁ adivinhar com os cocos. Em sua casa BIAGUÉ tinha outros filhos que lhe obedecia como um pai e ele os consideravam como filhos pois eles eram adotivo com exceção de ADIÁTÓTÓ. Quando morre BIAGUÉ todos os filhos adotivos roubam tudo do verdadeiro herdeiro. ADIÁTÓTÓ fica no mundo passando por muita dificuldade. Um certo dia o OBÁ “rei” queria averiguar a quem pertencia o grande terreno que possuía BIAGUÉ no ILÉ ILÚ, na cidade, e ordenou que se apresentasse seu dono atual. o que declarou que o terreno lhe pertencia não tinha provas que o acreditasse e o porta voz divulgou o nome de ADIÁTÓTÓ. A qual foi ver o OBÁ e disse que o único que podia provar era ele pois era o único a qual BIAGÚE havia ensinado a arte de adivinhar com os cocos. Então todas as perguntas que o rei fazia, o obi respondia a verdade e dessa forma ADIÁTÓTÓ recebeu de volta toda sua herança deixada pelo seu pai qual seus falsos irmãos o roubaram e a única coisa que não conseguiram roubara foi a sabedoria de usar o coco como oraculo de adivinhação. Desta forma ADIÁTÓTÓ FOI O PRIMEIRO awo que adivinhou com o coco.  (Postado por IYALODE CHRIS).

OBÍ KOSI IKÚ
Obí para que não tenhamos morte
OBÍ KOSI ÀRÙN
Obí para que não tenhamos doenças
OBÍ KOSI ÒFÒ
Obí para que não tenhamos perdas
OBI KOSI ÈJÉ
Obí para que não tenhamos derramamento de sangue
OBÍ KOSI FÌTÍBÒ
Obí para que não tenhamos desentendimentos
OBI KOSI ARÁ IKÚ BÀBÀWA
Obí para que a morte não nos veja

 

maio
08

A Grande Rainha de Efon

A GRANDE RAINHA DE EFON

Em uma das últimas levas legalizadas de escravos africanos ao Brasil, antes da aprovação da lei Eusébio de Queirós, vieram aqueles trazidos do reino de Ekiti Efon (na Nigéria). Entre eles a jovem princesa Adebolu e o babalawò conhecido como Babá Erufá Ti Osún Tadè.
Já em terras brasileiras, foram vendidos no mercado de Salvador, Bahia de Todos os Santo, adquirindo os nomes de Maria Bernarda da Paixão (Maria Violão) e José Firmino dos Santos (Tio Firmo).
Muito articulado e sacerdote de Ifá iniciado na África, Tio Firmo se fez conhecer por toda cidade de Salvador entre irmandades de negros e grupos abolicionistas. Após aproximadamente dez anos de cativeiro conseguiu sua alforria e de sua protegida, a princesa de Ekiti.
Uma vez libertos começaram a frequentar o Ilè Asé Opò Afonjá (Nação Ketu), mas a princesa havia sido feita na África para o orisá Oloroke e surgiu a necessidade de iniciar uma nova nação para que ela pudesse cumprir seus preceitos na tradição do distante reino. Sendo assim, por volta de 1860 é fundada a primeira casa de Nação Efon na atual Rua Antonio Costa (antiga travessa de Oloke) nº 12, no Engenho Velho de Brotas, Salvador, Bahia.
Após a “passagem” de Tio Firmo em 1905, a princesa e matriarca assume seu lugar como yalorisá da última nação de candomblé à ser criada no Brasil (Efon). E essa verdadeira rainha ocupa a cadeira da Casa de Oloroke até sua “passagem” em 1936.
Atualmente (2014) a casa matriz do Asé Oloroke encontra-se abandonada e em ruínas. Mas existe o Asé Pantanal, fundado por Cristovão Lopes dos Anjos (asogun da princesa em Salvador), em Duque de Caxias (RJ) que mantém a tradição da Nação Efon, assim como tantos outros Ilè Asés que surgiram para honrar a história desse Candomblé.

Assim vi e ouvi. Assim aprendi com meus mais velhos.
Awurè à tod@s!

maio
06

Iyami Osorongà: Energia celeste

Iyami Osorongà é uma energia distinta celeste, imboliza a justiça em função do próprio Orun, é o caos e o recipiente da criação. É a eternidade divinizada no gênero feminino, coleta e cobra todo o vigor da existência, está presente em tudo, desde o pólen das flores, na fecundação do óvulo, na chuva que molha a terra e que produz o fruto até os fenômenos naturais , na lei da ação e reação; é o aspecto integral das civilizações, da Terra e do universo. Ela é a energia primordial da existência e do poder absoluto de destruição do começo ao fim e o começar novamente. Uma aliança promovida nos primórdios dos tempos entre o grande pai Olorun e Iyami tornou-a questionadora e contestadora da misericórdia do próprio Deus sobre as pessoas sobre a ética da humanidade em relação aos seus semelhantes, e a tudo criado pelo próprio Deus; é ela quem sentencia de forma imparcial tudo que gera a vida até o findar dos tempos. Muitas foram as afirmações de que Iyami Osorongà são energias más , e que exercem sob o Orun e o Aiyê uma energia negativa, operando à noite para trazer morte e sofrimento e morte prematura às pessoas, por esta razão coube a muitos se afastarem desta divindade e mantê-las sob quase um esquecimento no panteão ioruba. Mas o certo que elas vieram ao Aiyê pela barriga de um Orisà Funfun e aqui permaneceram devido à própria ação humana; a verdadeira resposta de Olorun para dar a humanidade a capacidade de discernimento , de exercer controle sobre sua cólera, de mostrar aos seus filhos no Aiyê suas próprias limitações e de frear o seu próprio instinto impulsivo. Tamanho é o poder das Anciãs, que elas com frequência milenar frustraram incontáveis esforços de outras divindades e dos homens de derrotá-las, deixando estabelecido para a humanidade que Elas são uma energia coletiva incontrolável, que deve ser RECONHECIDA e APAZIGUADA para que a mesma traga o equilíbrio sobre o Aiyê. O fato é que as Mães Anciãs administram com mãos de ferro o sistema da justiça universal, a ela foi dado o poder de condenação e das mais diversas cobranças, com julgamento apropriado e imparcial, elas nunca condenarão injustamente e se alguém se aproxima delas com uma acusação contra alguém, elas considerarão todos os lados antes de chegar a uma decisão. A ação de Iyami sobre o Aiyê não está ligada à consciência e nem ao livre arbítrio do homem, mas influencia sim no hábito das pessoas, mostrando a vocação oculta, ao discernimento, e as premonições. Elas são as guardiãs da sabedoria do equilíbrio, por elas nada acontece sem uma justa razão, em sua sabedoria não tem espaço para suposições frágeis, compreende-se nelas o renascimento através do caos, pois o que está disciplinado deve permanecer imutável. Ninguém no mundo é merecedor de fatalidades, bem como ninguém é merecedor de oportunidades, sendo ambas as questões de busca e destino, mas estão sujeitas a ira incontrolável desta divindade pessoas de personalidade fria e insensível para com a criação e com os sentimentos alheios, cujo próprio interesse momentâneo é o objetivo maior, pessoas com atitudes inconsequentes que prejudicam ou interferem de forma irrecuperável no ciclo da vida, que não possuem sentimentos altruístas como compaixão, remorso ou culpa.

Iyami Osorongà não destrói ninguém a não ser que a humanidade viole o pacto concordado entre Elas, Orisà N’la e Orunmila oferecem uma vida plena a qualquer homem que aja com sinceridade e que ande de acordo com as instituições de seu povo, das quais não condene a própria consciência.

abr
27

Iyá Lúcia d’Osun recebe título de “Mestra Griô”

Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC). Agente Cultural Número SNIIC: 31307. Nome/Razão Social: Lúcia de Fátima Batista de Oliveira – Mestra Griô. O Registro Aberto da Cultura (RAC) é um dos módulos do Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (SNIIC), tem o intuito de coletar, armazenar, e difundir os dados e informações sobre agentes e objetos culturais em âmbito nacional. Essa é a primeira experiência governamental de mapeamento cultural colaborativo promovida em âmbito nacional no Brasil. Nossa Iyá Lúcia é a mais nova “mestra Griô” a ser aceita e cadastrada com uma aditiva importante Sacerdotisa de Matriz Africana.

O que é Griô?  Griots, jali ou jeli (djeli ou djéli na ortografia francesa). É um contador de histórias, depositário da memória em sociedades de tradição oral. Na tradição oral africana, o griô é um contador, cantador, mediador responsável por circular os saberes dentro da comunidade.  No Brasil a palavra griô se refere a todo(a) cidadão(ã) que se reconheça e/ou seja reconhecido(a) pela sua própria comunidade como: um(a) mestre das artes, da cura e dos ofícios tradicionais, um(a) líder religioso(a) de tradição oral, um(a) brincante, um(a) cantador(a), tocador(a) de instrumentos tradicionais, contador(a) de histórias, um(a) poeta popular, que, através de uma pedagogia que valoriza o poder da palavra, da oralidade, da vivência e da corporeidade, se torna a biblioteca e a memória viva de seu povo. Em sua caminhada no mundo, ele(a) transmite saberes e fazeres de geração em geração, fortalecendo a ancestralidade e a identidade de sua família ancestral e comunidade.

 

IYÁ LÚCIA D’OSÙN AGRADECE:

“Somos um povo de essência espiritual isto goste ou não a intelectualidade, passando pela escola onde suspeito que os modernos mestres ainda deslegitimem nossa raiz, nossa religião. Perante o pertencimento de se receber um título, não posso em momento algum esquecer a real contribuição “civilizatória” que nossa religião me deu. Fomos negados socialmente, politicamente desprezados, religiosamente perseguidos. Porém me atrevo a dizer que nossa religião é que nos mantém.
Penso que fomos enviados por nossos orixás com a missão de “impregnar” de Axé este país. Fomos nós povo resistente que demos a este país uma marca mais que simbólica à alma brasileira. Para falar em tradição na nossa oralidade sei tanto quanto vocês que nunca poderemos penetrar em qualquer história sem que me apoie nesta tradição oral. Uma herança que herdamos ricamente e que pacientemente é transmitida por nós mestres Griô de nossa boca a cada ouvido, de mestres a cada novo aprendiz.
Nossa herança não foi perdida e nunca será, pois que somos a memória viva de nossa áfrica e nosso Brasil, somos nós mestres Griô a geração de depositários, uma memória viva que une o moderno com o contemporâneo, nossa tradição é a escola da vida. Sim, podemos parecer pretensioso para aqueles como nós que sabem que em nossa tradição oral o espiritual e material não estão dissociados.
Enfim, meus sinceros agradecimentos posto que esta conquista não seja minha, mas de meu povo, pois que somos ao mesmo tempo religião, cultura, conhecimento, ecologia, história, estória e ainda alegria, sendo que todo pormenor sempre vai nos permitir remontar a nossa “unidade” primordial onde o mistério tal como ela o revela e do qual emana creio que seja esta a origem “divina” da Palavra.
Axé.
Cada ser humano pode ser um incorporador eventual da “divindade” em benefício dos outros.”

 

“Tradição é uma vivência

Quando junta com ciência

A cultura se proclama”

 Cordel Griô de todo Canto.

Márcio Caires.

 

abr
27

Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe

ATENÇÃO POVO DE TERREIRO!

SEJA MULTIPLICADOR. INFORME AOS FILHOS DAS SUAS CASAS SOBRE A CAMPANHA DA VACINAÇÃO.
A campanha nacional de vacinação contra a gripe deste ano será realizada de 22 de abril a 9 de maio/2014.

Quem deve se vacinar contra a gripe?

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Mulheres no período pós-parto (45 dias);
  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos;
  • Gestantes;
  • Portadores de doenças crônicas.

Uma campanha do Ministério da Saúde.

 

abr
25

Oficina de trabalho “Segurança Alimentar e Nutricional”

Nossa Iyá Lúcia Omidewá marcando presença!

A Secretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais – SECOMT/SEPPIR realiza a oficina de trabalho “Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana” de 23 a 26/abril/2014, no Centro de Convenções Israel Pinheiro, em Brasília-DF. Voltada para gestores públicos e lideranças de comunidades tradicionais de matriz africana, a atividade recebe participantes de todo o país. O objetivo principal é debater o acesso dos povos e comunidades tradicionais de matriz africana a políticas sociais dos governos federal, estaduais e municipais, sobretudo voltadas à garantia da Segurança Alimentar e Nutricional. Entre as propostas, consta ainda avaliar a atuação dos Comitês Gestores Estaduais da Ação de Distribuição de Alimentos para Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana (CGMAF’s). Além disso, serão definidas estratégias e adequações para aprimoramento da gestão da Ação de Distribuição de Alimentos pelos CGMAF’S, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial – SEPPIR, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e Companhia Nacional de Abastecimento – Conab.

mar
11

Odúm Étàlélógbòn de Iyá Lúcia d’Osun

 

E dia 10 de março de 2014 a Iyalorisá Lúcia d’Osun “Omidewá” comemorou 33 anos de iniciação para o Culto dos Orisás. Exemplo de Respeito, Dedicação e Renúncias, por Amor e Fé aos Orisás.

A seguir homenagem feita por alguns de seus filhos de santo:

“Uma corujinha me contou que há exatos 33 anos, ou seja, no dia 10 de março de 1981, se iniciava para o culto dos Orixás a mais formosa, disciplinada e dedicada filha de Oxum… Essa pessoa tão especial, que com sua natureza de Mãe, cativa atodas as pessoas que dela se aproximam, e a quem no dia de hoje rendo minha homenagem é, para mim, a maior Iyalorixá do mundo. Ocupa um lugar de prioridade na minha vida, pois não só me iniciou para o culto dos Orixás, como também tem sido amiga, companheira nas justas batalhas, cuidadora e Mãe. Ela é a Iyá Lúcia Omidewá! Nossa Mãe Lúcia de Oxum! A filha das águas ligeiras, que nos banha e nos fortalece para essa longa caminhada que é a vida! Minha Mãe, que os Orixás a iluminem, protejam e fortaleçam para que a senhora continue assumindo esse mister de luz, com muita felicidade, saúde, paz e harmonia! Eu, toda a nossa família espiritual, parentes, amigxs, a amamos muito! Babá Osolufan estenda o Seu Alá sobre a senhora e a defenda de todos os males! Bjoks de luz e de Axé! Sua bênção! (Yawó Ricardo d’Osalufan)“.

 

“Quero hoje agradecer a Olodumare pela senhora que me acolheu em sua casa Osún adupé minha mãe, agradecer a sua dileta filha Iyà Omidewá que não só me acolheu mas me ajudou a nascer pro orixá e de suas mãos generosas endireitou minha vida no caminho da espiritualidade e me trouxe a prosperidade. É na sua dedicação e exigência que aprendemos o que é orixá e estamos longe eu sei mãe de sermos como a senhora mas estamos no caminho estamos aprendendo com a senhora. A senhora desposou o orixá em sua vida e como é bom fazer parte desse dia, como é bom ter nascido debaixo da saia de Osún, como é bom fazer parte desta história como seu filho. Parabéns Mãe…Que Osún e Olorun nos deem a graca de estar sempre com a senhora (Yawó Júnior d’Iemanjá)“.

 

“Hoje é dia de homenagem pelo Odúm Étàlélógbòn de minha Iyá Lúcia Omidewá. Há 33 anos atrás nascia para o mundo espiritual uma yawó que mais tarde seria uma Iyálorisá de renome na Paraíba e adjacência. Todo mérito conquistado atribuiu sempre a sua senhora Òsún. Tem dedicado sua vida aos òrìsàs frente ao Ilê Asé Omidewá e a todos nós os seus filhos. Neste dia quero agradecer ao Orún e a minha Iyá Òsún por tê-la em minha vida! Rogo a todos os òrìsàs que continue multiplicando seus anos de vida, com muita saúde e que nos conceda o privilégio de tê-la em nossas vidas orientando, exortando e ensinando (Yawó Carlos d’Sangò)“. 

 

“Sra. Lúcia de Fátima, batizada pelos Orixás e conhecida pelo seu povo como Omidewá, As águas que chegou neste mundo para brilhar e fazer a diferença nesta cidade de João Pessoa, onde essa guerreira da espada de ouro lutou e derramou seu suor para estar hoje representando o nosso povo africano como sacerdotisa do culto aos Orisás, a 33 anos atrás recebeu das mãos de Osun a dádiva de nascer de novo e semear grãos aqui no Brasil, que esta data se repita e seja eterna em sua vida, que Oxum e seu filho Logun lhe faça sempre esta mulher abençoada e que encha seus dias de bençãos , que Ogum sempre esteja ao seu lado lhe dando força para vencer as batalhas da vida, Adupá a Olorum e a Osun por ter lhe reencontrado nesta vida, para cumprir minha missão, Parabéns por esta sempre em pé para vencer todos os obstáculos da vida sacerdotal que a eterna OXUM nós traga paz. (Yawó Inardson d’Logun)“.

 

“Que Deus Todo Poderoso, através de suas forças sagradas que denominamos Orixás concedam a nossa Iyá Lúcia Omidewá muito discernimento, força, coragem e determinação para continuar por muito mais tempo sua missão de tomar conta de nossa casa. Que a luz infinita de Oxum ilumine seus pensamentos e propósitos sempre. (Yawó Vanuza d’Osun)“.

dez
31

FELIZ 2014!!!

“Deus Pai Olorum, senhor absoluto sobre o tempo e a eternidade, ao findar este ano agradecemos por tudo que gentilmente recebemos de Ti. Obrigado pelo amor e pela misericórdia com que conduzistes nossa caminhada nesta terra. Oferecemos tudo o que fizemos neste ano, todo o trabalho que realizamos, tudo aquilo que passou pelas nossas mãos e tudo que com elas pudemos construir e doar de nós mesmos. Agradecemos as pessoas que trouxestes para enriquecer nossa jornada e nos fazer aprender a ser mais tolerantes e compreensivos. Nos próximos dias e durante todo o novo ano que se aproxima, pedimos à todos aqueles que temos estima e amamos a Sua proteção, Oh Pai!

* Pedimos a Exú que nos proteja das ciladas e mantenha os caminhos do amor e os caminhos profissionais abertos durante todo o ano. Larôiê Exú!

* Pedimos a Ogum que nos proteja em todas as batalhas cotidianas e de qualquer mal que possa nos atingir. Ogunhê!

* Pedimos a Oxóssi que proteja nossas famílias e nossos entes queridos, que não falte a ninguém o sagrado alimento de cada dia. Okê Arô!

* Pedimos a Xangô que nos proteja com seu machado duplo e faça justiça em todos os caminhos que trilharmos, Kawô Kabiesilê!

* Pedimos a Omulú saúde e força para suportar as adversidades e vencer qualquer doença que se abater sobre nós. Atotô!

* Pedimos a Oxumarê o poder de transcender, de olhar além de todas as dificuldades e encontrar um belo arco-íris conduzindo nossos caminhos para as riquezas materiais, assim como as riquezas espirituais. Arroboboi!

* Pedimos a Ossaim que proteja os animais que estão sob seus cuidados; dê a eles as bençãos que nossos inocentes irmãos necessitam. Que proteja também nossas ervas que tanto nos auxiliam em nossos atos. Ewê ô!

* Pedimos a Iansã que nos conduza sempre no caminho da evolução espiritual e nos proteja do fogo e dos acidentes relacionados a ele, nos proteja dos raios e das tempestades de nossa vida cotidiana. Epahei Oyá!

* Pedimos a Oxum que nos guie pelo caminho intuitivo que nossa mãe feiticeira conhece como ninguém e traga o encanto e a docilidade; traga o mel para adoçar nossas amarguras e nossas vidas. Ora yê yê ô!

* Pedimos a Iemanjá que mantenha nossa família unida e em harmonia, que limpe as mazelas astrais e purifique nosso lar. Odoyá Iemanjá!

* Pedimos a Nanã que abençoe os idosos de nossas famílias e todos aqueles que não tem um teto ou uma boa alma que cuide deles em sua etapa final de vida. Saluba Nanã!

* Pedimos a Oxalá que cubra a todos nós de bençãos sob seu manto branco de pureza, paz e harmonia. Epa Babá!

Pedimos para viver cada dia com otimismo e bondade, levando a toda parte o coração cheio de compreensão, paz e alegrias. Que nossos espíritos sejam tomados de bênçãos para que possamos compartilhar por onde caminharmos em 2014 e por toda nossa vida. Dá-nos um feliz ano novo, e nos ensina a repartir as suas bençãos, Olorum Deus Pai!

Assim seja! Salve todos os Orixás! Asè!”

nov
18

Festa do Caboclo Boiadeiro

Dia 23 de novembro de 2013 haverá a Festa do Caboclo Boiadeiro, no Ilê Asè Omidewá, a partir das 19h.

Contamos com sua presença.

Chetuá!

nov
05

III CONAPIR – 2013

A Iyá Lúcia d’Osun, do Ilê Asè Omidewá, participa da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial – III CONAPIR, como Delegada, representando a Paraíba. Haverá um amplo debate em torno do tema Democracia e desenvolvimento sem racismo: por um Brasil afirmativo”. A solenidade de abertura (às 19h do dia 5) e o encerramento da III CONAPIR serão transmitidos ao vivo pela TV NBR e pelo site  do evento http://iiiconapir.seppir.gov.br/, onde também poderão ser conferidas entrevistas de participantes, fotos, matérias e vídeos. Nos três dias de Conferência, a missão dos (as) participantes é apontar caminhos para a construção de um Brasil afirmativo, que considere a importância da inclusão racial nos processos de democratização e desenvolvimento do país. O debate se dá numa conjuntura favorável, com acúmulo de conquistas políticas, econômicas e sociais para o segmento negro que, pela primeira vez representa oficialmente mais da metade da população (50,7%) por autodeclaração no último Censo do IBGE (2010).

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) e o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) coordenam a organização do evento, que terá 1.200 delegados e delegadas, além de 200 convidados.

III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial – III CONAPIR

Centro de Convenções e Eventos Brasil 21, em Brasília/DF.

Dias 5, 6 e 7 de novembro de 2013.

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